Padre Berardo Graz fala sobre defesa dos direitos naturais, aborto e eleições 2010

SÃO PAULO, 21 Set. 10 / 06:19 pm (ACI): Em um vídeo lançado recentemente, o Pe. Berardo Graz, conhecido como o “Padre Pela Vida”, que também é coordenador da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, denuncia a mentira do PT, cuja candidata à presidência Dilma Roussef, seguindo o discurso do presidente Lula, pretende considerar o aborto  como “assunto de saúde pública” e promover a legalização desta prática anti-vida com a desculpa de salvar a vida de mulheres que morrem ao abortar. Para o Padre Graz, este é só um pretexto para seguir promovendo a agenda do capitalismo abortista de organizações como a Fundação Ford.

O Pe. Berardo denuncia a falsidade do argumento pelo qual está sendo proposta à opinião pública a descriminalização do aborto. Ele diz que na boca dos políticos, incluindo o Ministro de Saúde, o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff, o aborto “é uma questão de saúde pública”.
 

“É, mas não nos termos em que está sendo apresentado”, explicou o sacerdote.“É, porque está se matando uma criança”.

Com relação à morte de mulheres, que sustenta a tese pela qual se pretende legalizar o infanticídio no pretexto de evitar a morte de mulheres , o Padre Graz explicou que o aborto é a última causa pela qual as mulheres morrem no Brasil.

Segundo o “Padre Pela Vida” No Brasil morrem mais ou menos 400 mil mulheres por ano. Destas 400 mil, só 1.500 ou 1.600 mulheres, morrem enquanto estão passando por uma gravidez. “Se formos ver o item aborto dentre estas 1.500 só 200 morrem por causa de aborto”.
 

O Pe. Graz faz uma ressalva explicando “Aborto ainda não especificado, porque dentre destas 200, várias morrem por aborto espontâneo”, ou por alguma patologia da reprodução como por exemplo a gravidez ectópica. “Na realidade vitimas de morte por aborto clandestino ou aborto provocado não chegam a 100, ou até menos”, assevera o sacerdote, assegurando que “dentre todas as causas de morte de mulheres, o aborto é a última”. 

No entanto, o sacerdote alerta para o fato de que se está colocando esta causa no topo da lista de causas de mortalidade das mulheres porque “esta é a estratégia que a Conferencia do Cairo, a Conferencia de Pequim sugeriram para fazer aceitar o aborto por parte da opinião pública”.

O Padre Graz ressalta que desde o começo dos anos 90 o Relatório da Fundação Ford, que é uma das fundações norte-americanas que estão difundindo o aborto no mundo inteiro por interesses do capitalismo internacional, vem buscando introduzir o aborto como causa de morte materna, quando estas são pouquíssimas.

Depois de relatar que o governo do PT está seguindo à risca esta agenda do relatório Ford, “sendo serviçal dos interesses do capitalismo internacional no controle demográfico”, o padre Berardo alerta para o perigo de introduzir o aborto como um suposto direito sexual e reprodutivo: 
 

“Dizer que a mulher tem direito de matar o seu próprio filho, sem considerá-lo como um outro indivíduo, uma outra pessoa, é ir contra a própria natureza”.
 
“Na realidade esta luta para introduzir o aborto na nossa sociedade” é “uma luta para desacreditar aqueles que são os princípios da lei natural”, concluiu o “Padre pela Vida”.

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