Dia 20 de Outubro: Dia Mundial da Osteoporose

No Dia Mundial da Osteoporose, celebrado hoje (20), especialistas da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) chamam a atenção para uma das doenças que mais afetam a população mundial. 

De acordo com pesquisas realizadas no Estado de São Paulo, a osteoporose atinge cerca de 25% das mulheres na pós-menopausa e por volta de 13% de homens idosos. Dados da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), apontam que a doença afeta cerca de dez milhões de pessoas no Brasil. Dados da IOF revelam que de cada três pacientes que sofreram fraturas no quadril, um tem o diagnostico de osteoporose e, deste número, um em cada cinco recebe algum tipo de tratamento.
Segundo os especialistas, além da idade avançada, outros fatores de risco são histórico familiar, dieta pobre em cálcio e vitamina D, fumo, álcool, vida sedentária e deficiência hormonal.
A médica endocrinologista Marise Lazaretti Castro, vice-presidente da SBEM, explica que a redução na ingestão de alimentos ricos em cálcio constatados dentre os jovens indica que o número de pacientes com osteoporose no futuro deve aumentar. Cálcio é um dos principais componentes ósseo e que lhe confere a resistência. “Recomenda-se que um adulto receba cerca de 800 a 1000 mg de cálcio ao dia. As principais fontes de cálcio são os produtos lácteos, como leite, iogurte, queijos e ricota. 

Além destes, outros alimentos também ricos neste mineral, como a couve mineira, o brócolis, o feijão branco, o tofu, o gergelim e a sardinha. Em uma dieta sem produtos lácteos, em média, devemos contar com apenas 250 mg de cálcio/dia. Cada copo de leite (250 ml) tem cerca de 300 mg de cálcio. Como a absorção intestinal de cálcio é dependente de vitamina D, é importante adequar também este nutriente, para otimizar o aproveitamento do cálcio proveniente da dieta”.
Dados recentes demonstram que a ingestão excessiva de cálcio (especialmente medicamentoso) esteve associado a maior risco de calcificações vasculares. “Deve-se afastar a ideia de que quanto mais, melhor. Agora estão chegando ao nosso mercado alimentos fortificados, que também devem ser levados em consideração no aporte final diário de cálcio, para evitar sobrecargas”, orienta Dra. Marise.

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