Diabetes mata quatro vezes mais do que a AIDS no Brasil

São Paulo-SP, 13/11/2012 – O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta terça-feira os novos números de mortes e internações por diabetes e alertou que a doença, associada à obesidade e ao sedentarismo, mata quatro vezes mais do que a AIDS no país.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foram 50 mil óbitos de diabéticos em 2010 – último ano analisado – contra 12 mil que não sobreviveram por causa da infecção pelo vírus HIV.
“O diabetes ocupa hoje um espaço muito importante no cenário brasileiro e o SUS (Sistema Único de Saúde) precisa se reorganizar para dar conta desta demanda”, afirmou.
“Nossa pesquisa sobre fatores de risco (chamada de Vigitel e feita pelo telefone com 54 mil brasileiros maiores de 18 anos) detectou que 5,6% da população declararam ser portadora da doença”, disse Padilha.
“Em 2013, de maneira inédita e em parceria com o IBGE, vamos fazer o primeiro censo de saúde, com coleta de sangue, para conseguir traçar o perfil do diabético no País.”
Serão 16 mil pessoas que terão o material genético coletado, para a avaliação da dosagem de glicemia , colesterol e sódio, o que permite saber outras doenças associadas ao diabetes e também se o problema endócrino está controlado.
Os novos dados do Ministério da Saúde foram divulgados na véspera do Dia Mundial de Combate à doença, celebrado no mundo todo. Como uma das medidas preventivas, o governo federal lançou um portal para auxiliar os portadores sobre a melhor forma de controlar a doença, com receitas sem açúcar e vídeos com o depoimento de pacientes – entre eles do músico ex- Legião Urbana, Dado Villa-Lobos .
Além de promover a atividade física e alimentação saudável para todas as pessoas – diabéticos ou não – Padilha quer reforçar o alerta ao público feminino. Elas são maioria nas estatísticas – 6% contra 5,2% entre os homens e o diabetes está na quarta posição do ranking das doenças que mais matam as mulheres no País.

Este post tem um comentário

  1. Antônio Ribeiro

    O diabete é uma das doenças que mais atinge os homens e mulheres hoje em dia. Exercícios físicos e alimentação saudável juntos ajudam a combater esse mal. Muito interessante esse artigo. Abraços

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