Sonegômetro: Veja o tamanho do rombo nos cofres públicos causado pela sonegação fiscal

placar Sonegômetro informa que o rombo aos cofres públicos, causado pela sonegação fiscal, já ultrapassou a marca de 300 bilhões em tributos. Esse valor é praticamente 10 % do PIB brasileiro ou quase o que o Estado de Minas Gerais arrecada em um ano. Essa fortuna que ninguém vê financia a corrupção, o tráfico, o caixa 2…

Mas, que ninguém se iluda, quem paga essa conta é você, cidadão brasileiro, trabalhador, toda vez que recebe seu salário e em tudo o que compra e consome. Perde também o setor produtivo do país, pois empresários sérios, que geram emprego, renda e lutam dia a dia para manter seus negócios competitivos, sofrem a concorrência desleal de quem faz da sonegação fiscal sua principal fonte de lucro.
Para o SINPROFAZ – Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional, os brasileiros estão cada vez mais conscientes de que é preciso exigir do governo a correta aplicação dos impostos arrecadados, que são recursos essenciais para a execução das políticas públicas. Porém, é fundamental que todos os cidadãos compreendam que há uma minoria se beneficiando das fragilidades do sistema de cobranças tributárias.
Por não se sentir pressionado, o governo prossegue com sua política de menor esforço, sem investir nos instrumentos de combate à sonegação e empurrando com a barriga a reforma tributária, apenas beneficiando um e outro setor com desonerações pontuais. Na prática, o país continua sendo uma das nações mais injustas do ponto de vista tributário, pois a carga formada principalmente por impostos sobre o consumo pesa muito mais para o pobre do que para o rico, desrespeitando o princípio Constitucional da capacidade contributiva.
Enquanto isso, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN, órgão de Estado que tem por função cobrar judicialmente esses tributos sonegados, encontra-se sucateada, proporcionando aos sonegadores e corruptos a grata sensação de impunidade. Os Procuradores da Fazenda Nacional, advogados concursados, trabalham em número insuficiente para dar conta dos processos que crescem exponencialmente, com sistema informatizado obsoleto e sem carreira de apoio.

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